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A mulher que, inicialmente, era tida como incapaz de assumir responsabilidades cívicas por isso estava sujeita à tutela do chefe da família: Pai, Marido ou Irmão. E educada para ser a “fada do lar”, ela tinha como função ser esposa e mãe. Não podia dispor do seu tempo, decidir sobre o património familiar, nem sobre a educação dos filhos.

Graças às importantes reformas jurídicas logo após a independência, seu engajamento em ONG’s, à sua formação e à realização de atividades geradoras de rendimentos, as cabo-verdianas têm conseguido vencer os obstáculos, satisfazer as suas necessidades básicas e, ainda, contribuir para a melhoria socioeconómica das ilhas.
Resistente e resiliente, hoje a mulher cabo-Verdiana, além de mãe, cuida dos afazeres domésticos e está inserida no mercado de trabalho, ocupando cargos diversos, isto é, ela é médica, diplomata, professora, jurista, empresária, rabidante, jornalista, militar e polícia, peixeira, ministra e secretária de estado, deputada, presidente de câmara e da assembleia municipal. Também trabalha na área da mecânica, construção civil, carpintaria, lidera organizações internacionais.
Na diáspora tem destacado em diversas áreas.
Ainda, dedica-se a atividades culturais: Literatura, música, dança, pratica desporto, entre tantas outras atividades.

Uma justa homenagem às mulheres cuja luta contribuiu para mais igualdade de oportunidades e direitos femininos nestas ilhas e para aquelas que ainda lutam para uma vida digna.