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José Maria Borges Tavares falava à imprensa a propósito da inauguração da exposição “As portas da Macaronésia”, em São Vicente, integrada nas comemorações do 49º aniversário da independência de Cabo Verde.

A exposição propõe uma viagem visual e histórica pela região da Macaronésia (Açores, Madeira, Cabo Verde e Canárias) através do seu legado fotográfico sobre as infraestruturas comuns como portos e aeroportos que são “as portas de entrada e de saída desses arquipélagos”.

Segundo José Maria Borges Tavares, o Estado terá que arranjar uma forma de reforçar o seu processo de preservação e de divulgação.

“Grande parte das imagens são dos finais dos 1800, 1880, 1890, por aí. Então, já faz quase um século e meio de imagens de Cabo Verde. Portanto, começamos a imaginar que tipo de informação temos aqui da evolução do País. São fotos que só podemos imaginar, de facto, para termos uma ideia de como eram as coisas, os sítios, e como é que a cidade evoluiu e cresceu”, considerou.

Segundo a mesma fonte, a exposição retrata um bocado aquilo que é a vivência a nível dos “portos e das portas da entrada, via aérea e via marítima, e também personagens e ilustres desses quatro arquipélagos da Macaronésia.

“Recolhe um conjunto de elementos relativos a estes quatro arquipélagos e tenta montar e mostrar as similitudes que existem a nível dos arquipélagos com o seu todo”, acrescentou, lembrando que o projeto iniciou em Novembro de 2023, em Gran Canária, depois passou para Lanzarote, em Fevereiro de 2024, seguido de Açores, no mês de Abril, Madeira, em Junho, e agora em Cabo Verde neste mês de Julho por causa das comemorações da independência nacional.

Como grande parte das imagens que estão na exposição são de São Vicente, o responsável entende que que faz todo o sentido iniciar a mostra nessa ilha para que a população se identifique com ela e depois levá-la à capital do País.